O reino da abundância

De todas as espécies que habitam a terra, o ser humano sem dúvida, é provavelmente a única que pode escolher a forma de se alimentar. E, como já demonstrado na “ciência”, essa decisão influi muito na saúde.

Em muitos lugares onde o alimento provem da natureza da natureza e não se adquire no mercado, essa escolha é apena viável. Por outro lado, a necessidade e a experiência tem contribuído para modelar uma alimentação melhorada em função da existência de recurso em volta.

Com certeza nossos avôs ignoravam o que seria uma dieta mediterrânea ou equilibrada, ainda que estivesse presente em suas mesas ou estivesse nas hortas ao seu redor.

Hoje, seus netos se encontrem talvez no outro extremo: sabem o que é uma dieta, inclusive a estudam na escola, mas podem ter dificuldades em segui-la dentro e fora de casa.

Ao terem se multiplicado as opções, também o fizeram as tentações. Os alimentos doces ou gordurosos, que apenas requerem mastigação e brindam com isto satisfação quase imediata, vão substituindo os outros mais saudáveis porem mais difíceis de apreciar num primeiro momento. O auge dos problemas cardiovasculares e da diabetes tem relação direta com a mudança dos hábitos.

A informação também proporciona nutrição. E neste caso dos alimentos podem rivalizar com eles mesmos. Comemos

Cenouras porque gostamos ou pelo betacaroteno? Consumimos chocolate por capricho ou pelos poli fenóis? Saborear pode passar a um segundo plano se sabemos demais. Mas assim é o mundo de hoje: um labirinto de prateleiras, opções e conceitos onde cada um pode eleger seu caminho.

Por isso faça a escolha inteligente, consuma com moderação o que gosta e com astucia o que seu corpo precisa.

Não pelo fato de sermos vegetarianos devemos comer de tudo que não provenha de origem animal.